26.8.09

Obra de pedágio na estrada de Paulínia sofre embargo


Rubens Morelli
Agência Anhanguera de Notícias


O secretário municipal de Planejamento Urbano, Laerte Vasconcelos, alega que a obra não tinha alvará da Prefeitura de Cosmópolis, pois está dentro dos limites da cidade
(Foto: César Rodrigues/AAN)

A Prefeitura de Cosmópolis embargou no início da tarde desta terça-feira (25/8) a obra do pedágio do Km 135,5 da Rodovia General Milton Tavares de Souza (SP-332), que liga Campinas a Engenheiro Coelho, na Região Metropolitana de Campinas (RMC).

A concessionária Rota das Bandeiras assumiu o controle da rodovia, pertencente ao Corredor da Rodovia D. Pedro I (SP-65), desde o início de abril. O secretário municipal de Planejamento Urbano, Laerte Vasconcelos, alega que a obra não tinha alvará da Prefeitura, pois está dentro dos limites da cidade.

“A concessionária não apresentou o projeto da obra para a Prefeitura sobre a construção do pedágio. Oficialmente, nós não sabemos do que se trata essa obra”, disse Vasconcelos, apontando o terreno com as máquinas.

O episódio de hoje (25) é mais um capítulo na novela sobre a cobrança de pedágios na RMC. No último dia 14, uma comissão formada por moradores e empresários de Cosmópolis e Paulínia fechou a rodovia por três horas em protesto contra a nova praça. No início de julho deste ano, os moradores de Indaiatuba também fizeram uma manifestação na praça de pedágio da Rodovia Santos Dumont (SP-75), contra o valor da tarifa.

A construção do pedágio em Cosmópolis foi embargada com base na Lei nº 1.286, de 30 de agosto de 1984 (Código de Obras e Edificações do Município de Cosmópolis), que proíbe qualquer obra dentro dos limites da cidade, sendo ela de iniciativa pública ou privada, seja executada sem a concessão de alvará pela Prefeitura.
De acordo com o secretário, a Prefeitura pode aplicar uma multa à concessionária por causa da construção. No entanto, ele não fixou um valor. “O valor da multa varia de acordo com o espaço utilizado para a obra, mas como não temos o projeto em mãos, não podemos fazer a cobrança”, diz.

“Assim que a Rota das Bandeiras apresentar o projeto da obra, a Prefeitura terá 60 dias para analisar os documentos e liberar a continuidade do trabalho. E a multa será aplicada com base no projeto”, afirma Vasconcelos.

O secretário, entretanto, garantiu que não está legislando acima da decisão do governo estadual, que garantiu a concessão da rodovia à Rota das Bandeiras. “A empresa tem um espaço que pode construir na margem da rodovia, mas até um certo limite. Esta obra está ultrapassando o limite da rodovia, invadindo o espaço da cidade”, diz. Curiosamente, a placa informando o embargo da obra foi instalada a menos de cinco metros da rodovia, dentro da faixa de domínio da concessionária.

Outro lado

Em nota oficial divulgada à imprensa, a concessionária afirma que a construção está dentro do previsto no contrato de concessão junto à Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp). “A Rota das Bandeiras venceu licitação da Artesp para a operação do corredor D. Pedro I, onde está inserida a SP-332. Todas as construções ao longo do trecho foram devidamente aprovadas pela agência”, diz a nota. “Até o momento, a Rota das Bandeiras não foi comunicada pela Prefeitura de Cosmópolis sobre qualquer situação contrária ao programa de concessão da D. Pedro”, informa.

25.8.09

Prefeitura embarga obras de pedágio em Cosmópolis


A Prefeitura de Cosmópolis suspendeu nesta terça-feira (25) a construção de uma das praças de pedágio na rodovia que liga Campinas a Paulínia. A alegação é de que a Rota das Bandeiras, concessionária responsável pelo trecho, não apresentou a documentação referente às obras, como projeto de construção e alvará.
“A gente não sabe o que vai ser construído aqui na região”, disse o secretário de Planejamento de Cosmópolis, Laerte Vasconcelos. A legislação vigente no município, explica ele, prevê que toda empresa deve apresentar os documentos referentes às obras no perímetro urbano.
A prefeitura tem 60 dias para retirar o embargo. Por enquanto, o canteiro de obras está isolado por faixas.
Artesp
A concessionária informou que todas as construções ao longo da rodovia foram aprovadas pela Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp).
A agência confirmou no início da noite que recebeu e aprovou o projeto da concessionária, já enviado à prefeitura. A Artesp afirmou que o embargo é ilegal porque a área do pedágio pertence ao Estado.
Polêmica
A implantação do pedágio é motivo de polêmica na região. No dia 14 deste mês, um protesto organizado por moradores e sindicatos bloqueou a estrada e causou um congestionamento por oito quilômetros.
Fonte: EPTV

20.8.09

CHUVA ATRAPALHOU AS OBRAS DO PEDÁGIO; MAS NÃO MUITO. CLICK NA 3ª FOTO.

Será que Cosmópolis tem autoridades para impedir o rolo compressor do pedágio?

As bases mostram que a obra vai ser rapidinha.

CULTURA EM COSMÓPOLIS! VÁ E PRESTIGIE O CIRCO.

Mercadante diz no Twitter que Lula quer falar com ele antes de pronunciamento

O senador Aloízio Mercadante (PT-SP) disse nesta quinta-feira (20) no Twitter, um serviço de microblog, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer conversar com ele pessoalmente antes do seu pronunciamento anunciando sua saída da liderança do partido no Senado. "Recebi telefonema do ministro Múcio, avisando que o presidente Lula quer conversar comigo pessoalmente antes do meu pronunciamento," disse, em referência ao ministro das Relações Institucionais, José Múcio.

Mais cedo, Mercadante já havia anunciado no Twitter: "Eu subo hoje à tribuna para apresentar minha renúncia da liderança do PT em caráter irrevogável."

Fonte: G1

15.8.09

PEDÁGIO: Quando de uma emergência, como será o plano de evacuação?

Protesto contra pedágio para SP-332 por 3 horas

Concessionária projetou 2 praças a menos de 5km uma da outra

Venceslau Borlina Filho
DA AGÊNCIA ANHANGUERA

A Rodovia General Milton Tavares de Souza (SP-332) foi interditada por três horas ontem, no trecho entre Paulínia e Cosmópolis, em protesto contra a instalação de três praças de pedágio ao longo dos 78 quilômetros da via. Os manifestantes — integrantes dos poderes públicos de Paulínia e Cosmópolis, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), moradores, sindicalistas e empresários — mostraram indignação com a decisão da concessionária Rota das Bandeiras, que administra a rodovia, de instalar duas praças de pedágio a menos de 5 quilômetros uma da outra e de cobrar R$ 10,20 (sentido único) em uma delas, localizada em Paulínia, e R$ 5,30 (bidirecional) em outra, em Cosmópolis. A terceira praça, também com cobrança bidirecional, será em Engenheiro Coelho, próximo ao acesso à Universidade Adventista de São Paulo (Unasp).

Apesar da decisão liminar concedida anteontem pela Justiça de Paulínia, proibindo a interdição da pista, o protesto começou pontualmente às 6h. A liminar foi concedida à Rota das Bandeiras contra a Associação Comercial e Industrial de Paulínia (Acip) que, em função da decisão judicial, não participou da manifestação. Os deputados estaduais Antonio Mentor e Ana Perugini, ambos do PT, criticaram o modelo de concessão de rodovias do governo estadual. Os vereadores de Paulínia e Cosmópolis cobraram união para manter a luta contra as praças de pedágio.

A rodovia é utilizada todos os dias pelos moradores das cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC) para trabalhar, estudar e buscar atendimento de saúde. Além disso, o trecho compreendido entre as cidades é o que mais concentra empresas, a sua maioria distribuidoras de combustíveis. Valmir Brustolin é um dos empresários do setor de transportes que já contabiliza o gasto com o pedágio. “Vou gastar cerca de R$ 1,5 milhão por ano. Minha empresa fica logo após a segunda praça, em Cosmópolis, e, para carregar, vou ter pagar. Isso é um absurdo”, disse.

Brustolin, que foi candidato a prefeito do PSDB em Paulínia, acusou a concessionária de agir com interesses econômicos, deixando de lado critérios técnicos. “O polo petroquímico não comporta uma praça de pedágio. Quando de uma emergência, como será o plano de evacuação? As pessoas terão que ficar na fila do pedágio, pagando a tarifa, e correndo risco de morte?”, questionou. A Agência Reguladora de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) informou, por meio de nota, que a Rota das Bandeiras está incluída no programa de emergências do polo petroquímico. A concessionária, até o fechamento desta edição, não havia se manifestado.

O NÚMERO

8 QUILÔMETROS
De congestionamentos foram registrados na rodovia durante o protesto

PEDÁGIO: isenção de tarifa de pedágio é proibida no edital

Movimento contra instalação de pedágio entre Paulínia e Cosmópolis reuniu cerca de mil pessoas
Claudete Campos - Região


Manifestantes bloquearam as duas pistas da SP-332 perto da entrada da Replan, em Paulínia
Pelo menos mil pessoas participaram de uma manifestação contra a instalação de pedágios na SP-332 (Rodovia General Milton Tavares de Souza), entre Paulínia e Cosmópolis, e causaram congestionamento de oito quilômetros entre 7h e 9h de ontem. O movimento teve adesão de empresários, trabalhadores, líderes sindicais e deputados da Região.

As duas pistas da rodovia, nas proximidades da Refinaria de Paulínia e da Braskem, foram bloqueadas e motoristas de caminhões, ônibus e veículos particulares foram impedidos de seguir viagem. O congestionamento só não foi maior porque a Polícia Rodoviária orientou os motoristas a utilizarem caminhos alternativos antes da faixa bloqueada.

Apesar de ser o presidente da comissão popular contra a construção dos pedágios, o presidente da Acip (Associação Comercial e Industrial de Paulínia), Wilson Machado, foi impedido de aderir à manifestação por força de uma liminar concedida à Rota das Bandeiras, a concessionária que executa obras na estrada e que explorará o pedágio. “Se fosse lá, poderia até ser preso”, disse Wilson.

Do mesmo partido do governador José Serra, o presidente do PSDB, Valmir Brustolim, ex-candidato a prefeito, também aderiu ao movimento. Proprietário da Transportadora Betel, empresa com uma frota de 68 caminhões, Brustolim alegou que terá um aumento de R$ 1,5 milhão anual nos custos da empresa por causa da instalação dos novos pedágios. Ele estuda deixar Paulínia. “Não é uma briga partidária, pois afeta diretamente a vida da Região, dos trabalhadores e das empresas instaladas na rodovia”, ressaltou o tucano. Trabalhadores que percorrerem de carro trechos curtos terão de pagar a mesma tarifa que os demais que percorrem trechos longos.

A Artesp (Agência Reguladora do Transporte do Estado de São Paulo) emitiu nota na qual menciona que a concessão do Corredor Dom Pedro I, no qual está incluído a rodovia, permitirá R$ 2,1 bilhões de investimentos na região, a partir da receita dos pedágios. Ainda alega que a isenção de tarifa de pedágio é proibida no edital.

O argumento da Artesp é que a concessão gerará receita estimada em R$ 1,4 bilhão aos municípios durante a concessão. E as prefeituras não precisariam conservar mais de 46 quilômetros de vicinais.

Fonte: JORNAL TODO DIA

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